ANPOP Brasil

Quando eu era executiva, setembro e outubro eram os meses em que eu desenhava o plano de metas para o ano seguinte, contudo, não tinha o hábito de fazer isso para mim.

Foi em meados dos anos 80 que comecei a fazer meu primeiro planejamento pessoal. O primeiro ano foi um horror, um desastre total! Eu ia passando adiante, mês a mês, as metas não realizadas no mês anterior porque eu nem lembrava de olhar meu planejamento! Era bem frustrante, mas era assim que acontecia.

Ao longo do tempo fui olhando melhor meu plano e fui constatando outras coisas, como por exemplo, que colocava muitas metas e algumas enormes demais, e que até envolviam outras pessoas. Depois de quase dois anos testando e ajustando sobre o que seria um bom planejamento e que realmente se tornasse realidade, fui colocando tudo em prática e rapidamente fui atingindo o que queria.

Para minhas metas não ficarem só no papel, a técnica que utilizei e utilizo até hoje começa com a auto percepção do meu momento atual versus o que de verdade desejo conquistar, versus em que prazo de tempo isso pode ou vai acontecer. Trata-se de uma equação matemática e de um forte autoconhecimento aliados a uma realidade bem pé no chão.

Já no quesito sobre como divido as metas ao longo do ano, vou na direção do que me traz maior resultado com menor esforço e investimento de tempo e de dinheiro, e isso vale tanto para metas pessoais como para as profissionais. A partir daí, distribuo-as mês a mês, não exagerando na quantidade das metas grandes – difícil eu colocar mais que duas metas grandes por ano.

Daí em diante só vou ajustando o rumo delas quando necessário e a coisa dá certo! Deixo espaço para metas novas, avalio se posso me comprometer com elas ou não, sigo, respiro e comemoro.
Depois que você pega o jeito é simples e muito gratificante ver sonhos e metas saindo do papel. Ainda dá tempo de fazer um mini planejamento para estes últimos meses do ano, assim você vai pegando o jeito e vai se aquecendo para arrasar em 2025.

Eu já estou desenhando as minhas, vamos juntos/as?

 

Cristiane Belfiore

Redaçāo Anpop Brasil