O ritmo frenético de trabalho que hoje vivemos aliado a volatilidade do mercado, nos obrigam vez ou outra a dar uma parada e prestar atenção ao que está acontecendo. A nossa rotina profissional muitas vezes acaba nos levando a um estresse psicológico. Seja o ritmo do trabalho exigente demais, a falta de reconhecimento do nosso esforço, além das intermináveis horas que estamos tendo que trabalhar para que possamos ser produtivas o suficiente e darmos conta de tudo. E essa alta pressão, sem dúvida acaba num esgotamento brabo, falta tempo para nossa família e os momentos de laser tornam-se raros. Tudo isso com certeza, acaba influenciando de forma direta, o nosso bem-estar, qualidade de vida e também a nossa autoestima.
Sabemos que competência é essencial para o sucesso em nosso trabalho, realização profissional e satisfação pessoal. Mas sem a confiança, a habilidade que possuímos, só irá nos levar até certo ponto. Somos nossos mais severos críticos e ninguém é tão duro conosco quanto nós mesmos. E é nessa hora que a autoestima tem um papel importante, porque uma pessoa com a autoestima baixa será literalmente vítima dessas vozes críticas em sua cabeça e que farão com que ela não se sinta boa o suficiente, hesite em certas atitudes, sinta-se indignada com algumas coisas e em alguns casos perca até a esperança e a vontade de seguir com seu negócio.
A autoestima é sobre o quanto nos valorizamos, como nos percebemos, o quanto nos gostamos e apreciamos a nós mesmos, independentemente das circunstâncias. Um senso forte e confiante de si mesma, nos imuniza contra aqueles problemas de saúde mental, não só no campo pessoal como no profissional. Ela tem um aspecto muito relevante porque afeta fatores importantes na vida de uma pessoa. Pode influenciar no processo de tomada de decisão, nos relacionamentos pessoais e profissionais, nos níveis de motivação e também no bem-estar geral como já colocamos no início. E muitas das questões referentes a emoção, valores e crenças acabam tendo papel relevante em nosso comportamento e, por conseguinte, nortearão nossas ações e decisões, além de auxiliarem na construção da nossa personalidade também.
Em nosso negócio, nosso trabalho, essa questão faz toda a diferença, uma vez que precisamos estar satisfeitas com a gente mesma, para termos autoconfiança, passarmos segurança, trabalharmos em equipe e explorar melhor o nosso potencial. Quando enfatizamos pontos que são negativos em nós, sofremos perdas nos demais pontos, tanto na vida pessoal quanto no ambiente de trabalho. Isso porque deixamos de acreditar que somos sim capazes, mas não conseguimos mostrar a nossa melhor versão não trabalhando em nós o próprio potencial que temos.
E para isso, é extremamente importante que consigamos perceber nossos pontos fortes, nossas qualidades, para que estas sejam aplicadas em nosso negócio, gerando soluções acertadas, criando novas ideias e oportunidades de crescimento, visibilidade e ações produtivas. E nós vamos lhe ajudar com algumas dicas para você ter mais autoestima e confiança.
Exercite o autoconhecimento – Essa ação permitirá que você compreenda seus pontos fortes e fracos, aspectos que precisa melhorar. Valorize suas qualidades, procure entender suas emoções e como reagir em certas situações. A prática do autoconhecimento é fundamental.
Não se cobre tanto – Dê o seu melhor, mas não se cobre em ser perfeita, isso pode lhe trazer frustrações. Você precisa estar convicta daquilo que sabe fazer e lhe traz resultados positivos.
Não tenha medo, arrisque-se – Sim. Por que não assumir novas responsabilidades se arriscando um pouco? Claro que é imprescindível que você gerencie de perto os riscos. Errar, falhar, não é o fim do mundo, é aprendizado. Não permita que um erro afete a sua autoestima no trabalho, o certo é encará-lo como ganho de experiência e conhecimento. Até Bill Gates já disse que toda empresa precisa de gente que erra e que não tem medo de errar.
Confie no seu sexto sentido – Parece esquisito, mas ficar se prendendo em detalhes, observar demais as coisas antes de resolver algo, pode afetar o negócio, torna-lo burocrático demais, engessado. Claro que abundância de informações é conveniente, mas em certos casos, vale a pena acreditar em si e no seu instinto. Depois da decisão tomada, não volte atrás, persista. Não deixe a insegurança dominar seus pensamentos.
Sempre dê a sua opinião em tudo – Sua opinião não é a mesma dos demais? Relaxa. Se você não aceita ou não concorda, manifeste-se, não se reprima. Argumente com situações e acontecimentos que sustentem o seu descontentamento sobre aquele assunto ou ocorrido. Nada de ficar contrariada aceitando situações que não lhe deixam confortável. Isso só aumentará suas frustrações. Se deixar essas coisas acontecerem, você estará fadada a ficar cada vez mais desmotivada.
Coloque um ponto final naquela mania de querer sempre agradar os outros, aprenda a dizer não – Claro que você não vai sair por aí magoando as pessoas, sendo rude, criando inimizades, mas não deixe nunca de agir e fazer o que você acha correto por ter medo de ofender as pessoas. Pense que todas as suas atitudes com relação ao trabalho devem estar focadas no sucesso do seu negócio e não em agradar seus colegas. Nessa hora os bons resultados devem falar mais alto. Trabalhar em equipe faz parte, mas não carregue tudo sozinha nas costas. Use empatia e educação, sempre deixando fazer as suas convicções valerem.
Sinta-se feliz naquilo que faz – A sugestão mais importante é essa. A gente tem que fazer o que gosta e que nos faz bem. Será praticamente impossível termos confiança em nossa capacidade e atitudes positivas sem isso.
Para que possamos nos tornar uma profissional realizada, de sucesso, um bom currículo é sim importante, porém estarmos seguras e confiantes em nossa capacidade de exercer nossa profissão é tão importante quanto. É dessa forma que conseguiremos aproveitar melhor todas as oportunidades de crescimento profissional que porventura vierem a aparecer.
Busque sua realização e se permita viver com plenitude a sua profissão, fortaleça sua autoestima. A gente está torcendo pelo seu sucesso!
Por Morgana Portella – Personal Organizer – Especialista em Rotinas e Home Organizer