Estamos na era do Slow: Slow marketing, Slow Fashion, Slow living.
Na moda, o “slow fashion”já ganhou adeptos. É uma proposta que envolve a compra de menos peças, balanceando o estilo com a qualidade dos materiais e o apoio aos pequenos produtores.
“Slow living” é ummovimento para que passemos a “abraçar”, com mais tempo, o que tem mais significado. Com um estilo de vida mais prático, sustentável e econômico, as coisas se equilibram mais e melhor, fazem mais sentido, ganhamos mais tempo e ganhamos a tal da tão sonhada qualidade de vida.
Durante a pandemia, as moradias e os e-commerces ganharam destaque: sem precisar sair de casa – ou sequer da cama, qualquer pessoa com acesso à Internet podia comprar qualquer coisa. Como, infelizmente, a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo (perdendo apenas para o setor do Petróleo,) e uma das principais responsáveis por esse número são as famosas fast-fashion, uma solução que ajuda sensivelmente a reduzir o consumo excessivo é apostar nas consultorias de imagem. Quando as pessoas investem em profissionais para conhecer seu estilo, biotipo e imagem para atingir as principais metas de vida, estão investindo em algo muito melhor do que comprar uma roupa nova para cada ocasião, ou apenas para seguir uma tendência de moda.
Já os brechós, que tinham uma má fama, sendo os estudantes e os jovens seus principais clientes, com acréscimo de vendas na casa dos 15%, se tornaram um mercado frutífero para quem vende roupas de segunda mão. As pesquisas indicam também, que, nos próximos cinco anos, as lojas estilo brechó terão potencial para passar as vendas das lojas tradicionais, atingindo US$ 64 bilhões até 2024.
Vamos pensar como estamos nos vestindo para transmitir quem somos e galgar degraus na nossa carreira e vida sem prejudicar o planeta e ganhar tempo, dinheiro e qualidade de vida?
Por Cristiane Belfiore – Personal Organizer & Consultora de Imagem e Estilo Pessoal